sexta-feira, 17 de outubro de 2014

A última da série Didi e Maria

Sim, a última postagem sobre as duas senhoras. 
Durante três dias, Didi passou sob minha severa observação. Sabia que havia algo errado. E havia. A fraqueza excessiva fez com que perdesse os movimentos das patas traseiras, e de acordo com o Dr. Oarde, a idade avançada ajudou no processo.
Não vejo qualidade de vida para uma cachorra idosa, fragilizada como Didi estava, que não ande.
Dr. Oarde e nós decidimos que ela teria uma morte digna, sem mais sofrimento. O que ela teve durante a vida foi o suficiente. Foi eutanasiada. Partiu pro céu dos totós, dormindo.
Gosto de imaginar que ela chegou lá correndo, peluda, todos os dentinhos afiadinhos, boazinha.
Não que eu acredite nisso, mas se você imaginar com um pouco de carinho, é uma cena bonita.
Sobre Maria, vai que é uma beleza. Sente falta da Didi, é perceptível, mas de resto vai muito bem.
A pele dela está com um aspecto bem diferente de quando ela chegou. Não está tão seca, não tem mais tantas feridas, e as que tem, estão sarando rapidamente. A sarna diminuiu consideravelmente, tem se alimentado bem, e já nos reconhece quando nos vê. Fica toda feliz, abanando o rabo de rato dela, como diz meu irmão caçula, Rodrigo.
Rodrigo é um menino puro. Sentiu um remorso tremendo pela ida de Didi, e tem se dedicado muito aos cuidados da Maria. Ele quem deu o primeiro banho nela.
É engraçado ver como ele não tem receio, ou nojo de se abraçar às cadelas, mesmo sabendo que estão doentes e cheias de sarna. No caminho do veterinário, foi com Didi no colo. Aqui, qualquer coisa é motivo para levar Maria nos braços.


Dar banho na Maria é um pouco complicado, por que ela não é acostumada e por que ela sente muito frio, devido à falta de pêlos. Mas até isso está melhorando. Logo mais, volto com postagem nova.

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