segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Da série: Didi e Maria

No último fim de semana Didi foi ao veterinário. Suspeitei de uma pata quebrada e não quis esperar pra ter certeza. Levei ao meu veterinário de confiança, Dr. Oarde da Cia do Cão, que a examinou. O carinho no olhar desse homem, a forma como ele lida com animal que chega à clínica, ganhou meu coração.
Vamos ao diagnóstico das meninas. Clinicamente falando, estão bem. Sim, bem. Não aparentam nenhuma doença ou infecção, o grande problema é mesmo a sarna e a fraqueza delas. E Didi não está com a pata quebrada, é só a fraqueza que a impede de andar normalmente.
O Dr. recomendou que as alimentasse bastante, muita água e que só isso já as faria melhorar consideravelmente, até a sarna, a dermatite vai melhorar só com alimentação e a administração de complexo B. Também precisamos banhá-las uma vez por semana, para livrá-las da pele morta, para as feridas sararem.
Descobrimos na clínica que nenhuma das duas têm dentes, o que fortalece minha teoria de que as duas foram abandonadas juntas por estarem velhas, e a rua fez o que fez com elas. Por não terem dentes, agora preciso dar ração amolecida em água para que elas consigam comer.
Eu acreditava que levaria cerca de seis meses para a recuperação das senhoras, mas o dr. Oarde deu apenas três meses pra isso.
Didi ainda está bastante fraca e passa a maior parte do tempo deitada, mas Maria está muito bem. Fica em pé, anda pela casinha, e sempre que me vê, abana o rabo. É uma grande conquista.




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